Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A catedral de Milão é dedicada a Santa Tecla. Nela aconteceram fatos memoráveis.
Como, por exemplo, Santo Ambrósio, bispo de Milão, que tinha uma força de pregação extraordinária e que recebeu na entrada da catedral a um imperador romano que quis entrar nela sem direito.
Ele rachou o imperador com um discurso.
No século V, São Germano, bispo de Auxerre, França (ele fora duque de Auxerre e general das tropas romanas, tendo renunciado para se dedicar à Igreja – cf. Germano de Auxerre), viajou para Ravena a fim de falar com a imperatriz Gala Placídia.
São Germano, bispo de Auxerre |
Cruzando os Alpes, o santo bispo se disfarçou de carreiro para não ser reconhecido e, pobremente vestido, entrou na catedral de Milão num dia de festa.
Mas um possesso começou a gritar no meio do povo: “Germano, por que vieste procurar-nos na Itália? Contenta-te em nos expulsar das Gálias [França] e de nos ter vencido com tuas preces”.
O demônio começou a clamar contra o santo bispo na catedral, de tal maneira que redundou em honra de São Germano.
Cripta da catedral |
O antigo duque de Auxerre tinha uma fisionomia e um porte ducal junto com uma nobreza pastoral apostólica.
Então o povo na catedral de Milão começou a procurar: “Onde está Germano, onde está Germano?” e prestaram-lhe homenagem.
É o oposto dos prelados que para em busca de “popularidade” se rebaixam de sua dignidade apresentando-se com roupas vulgares, camiseta ou manga de camisa e carinhas de pelúcias.
Não conseguem o bom efeito pastoral de São Germano na catedral de Milão.
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