Monumento a El Cid, Burgos |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A Espanha produziu um mundo de personagens capazes de inspirar os homens cultos, o que é mais do que produzir cultura, como é mais produzir História do que produzir historiadores.
Dentre esses heróis sobressai a figura histórica ‒ com sua projeção mítica, psicológica e religiosa ‒ de Rodrigo (Ruy) Diaz de Vivar, “El Cid Campeador”. (Cid = do árabe ‘Senhor’)
O “Cid Campeador” apareceu num momento decisivo da História espanhola.
Boa parte da Espanha estava invadida por muçulmanos vindos da África do Norte.
E o país estava dividido entre os que queriam se acomodar com os invasores, incluso do ponto de vista religioso, e os que queriam resistir defendendo a ortodoxia católica.
No norte da África houve grandes civilizações como a dos egípcios e dos cartagineses.
O Egito foi mais ou menos assumido pelo Império Romano do Oriente. Cartago passou a ser uma colônia do Império Romano do Ocidente. Santo Agostinho nasceu em Cartago, nesse período.
El Cid, Valladolid |
Quando os muçulmanos vieram para dominar, encontraram uma massa despersonalizada que não era nada.
E aquelas antigas e veneráveis civilizações sumiram da História, e não se sabe que fim levaram...
As cristandades que povoaram o norte da África foram engolidas pelo Islã porque antes mesmo de chegarem os islâmicos tinham virado conjuntos de povos-ninguém.
Eles foram levados para onde o invasor quis, porque estavam completamente vazios de mentalidade.
Da mesma maneira, quando os muçulmanos invadiram a Espanha, eles encontraram duas Espanhas:
‒ a Espanha que logo virou a dos mozárabes ‒ amálgama inglória e heterodoxa entre Cristandade e Islã ‒ que lentamente foi se habituando ao domínio islâmico e iria se reduzir a nada;
‒ a Espanha do Cid, que caminhava para a reação.
Se tivesse prevalecido a Espanha dos mozárabes, a Espanha teria desaparecido. Porém como a tendência Cid prevaleceu, então houve a Espanha de São Fernando e tudo o que veio depois.
continua no próximo post: “El Cid Campeador” homem-símbolo dos heróis espanhóis
GLÓRIA CRUZADAS CASTELOS CATEDRAIS ORAÇÕES CONTOS CIDADE SIMBOLOS
Tendencioso e mal informado o autor do texto. Pesquise mais sobre a história e não sobre uma lenda.
ResponderExcluirDe fato!
ExcluirDiga então sua versão.
ExcluirEu amo as histórias de El Cid Campeador. Quando ele morreu, os mouros ficaram feliz com sua morte, mas, sua esposa pendeu seu corpo em sua armadura, dai os mouros fugiram de medo, por isso conta-se que mesmo depois de morto ele venceu uma batalha.
ResponderExcluirEssas histórias do período medieval me parecem mais reais que o mundo moderno, o que faz muitas pessoas desacreditarem é o fato do gigantesco contraste com a futilidade e pusilanimidade do mundo moderno. Dificilmente se achará nos dias de hoje um "homem" com um décimo da coragem de uma Santa Joana D'arc, daí o sujeito irá lhe dizer: deixe de "estórias", ou seja, toda essa força de origem divina ofende os fracos de espírito. Ainda não direi que é uma pena, porque o país encerra deveras homens e mulheres fortes. Um abraço ao pessoal do blog, que é muito bom!
ResponderExcluirQuando Deus abençoa com o Espírito Santo, e determinado escolhido transborda de Sabedoria, Fé e Coragem, me resta aplaudir e orar para que estes tempos voltem logo, precisamos de grandes personalidades cristãs que liderem mais uma expulsão do Islã da Europa! E desta vez, empurra-los todos até o inferno!
ResponderExcluirQue Deus nos abençoe, e que sejamos instrumentos da Sua vontade!
( Aqui vos fala um entusiasta de cruzadas contemporâneas, de 26 anos de Joinville - SC )
O filme El Cid é fiel a realidade?
ResponderExcluirGrande Herói! Personalidade única.
ResponderExcluirNão havia tempo para a preguiça e para o medo.
Viva El Cid
Grande herói campeador.
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