São Gregório VII |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O imperador Henrique IV levantou-se contra o Papa São Gregório VII. O príncipe pretendia ter poder sobre o Papa com base em sofismas e uma capciosa interpretação das Escrituras.
Pretendia ainda, entre muitas coisas, ter poder para nomear bispos e destituí-los e até de depor o Sumo Pontífice.
São Gregório VII excomungou-o uma primeira vez. Sentido-se abandonado pelos seus, Henrique IV foi pedir a absolvição ao Papa que se encontrava a bom resguardo no castelo da condessa Matilde, na Toscana.
O imperador destituído passou três dias na neve, vestido de saco, implorando o perdão.
Porém, seu coração era falso e São Gregório VII percebia.
A Corte pontifícia e até a própria condessa Matilde não perceberam e intercederam por ele. No fim, o santo Papa achou melhor suspender a excomunhão.
De volta, na Alemanha, o imperador recomeçou tudo. Em conseqüência, São Gregório VII renovou a condenação no Concílio Romano, em 7 de março de 1080.
Foi a segunda excomunhão formulada nos seguintes termos, onde brilha a santidade da Igreja e a heróica força de alma de um digno Vigário de Jesus Cristo: