terça-feira, 22 de outubro de 2019

Carlos Magno, europeu, patriarca e imperador típico, homem angélico

Carlos Magno, europeu, patriarca e imperador típico, homem angélico
Carlos Magno, europeu, patriarca e imperador típico, homem angélico
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Carlos Magno tinha em si toda a Europa.

Ele era rei dos francos, mas os francos não eram bem exatamente a França e Carlos Magno tinha em si a Europa inteira.

E para a gente ter a ideia de como foi Carlos Magno, a gente precisa considerar a Europa como se ela fosse uma nação em confronto com outras nações não europeias.

E aí a gente pega bem a imensidade de alma que foi Carlos Magno e como tudo estava nele. Era um germe de coisas grandiosas que viriam depois.

Carlos Magno foi um homem que teve a glória de ser arquetípico e então, ele era o europeu típico, ele era o patriarca típico, era o imperador típico de maneira tal que qualquer monarca que queira chegar ao auge de sua glória tem que se comparar com Carlos Magno.

E ver até que ponto ele imita, ele reproduz em si os traços de Carlos Magno em todos os aspectos. Aspecto de guerreiro nem se fala, o guerreiro perfeito é Carlos Magno.

Nós outro dia estávamos aqui elogiando o chevalier sans peur et sans reproche, mas cabe algum elogio. Mas o que é em comparação com Carlos Magno? Uma formiga!

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Alfonso IX: o rei guerreiro de Rosário na cintura

Alfonso IX, Rei de León y de Galicia (Santiago de Compostela, Catedral)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Santíssima Virgem não favorece somente quem reza o Rosário, mas recompensa também gloriosamente a quem com seu exemplo atrai aos demais a esta devoção.

Alfonso IX (1188-1230), rei de León e de Galicia, desejando que todos seus criados honrassem a Santíssima Virgem com o Rosário, resolveu, para animá-los com seu exemplo, levar ostensivamente um grande rosário, mesmo sem rezá-lo.

Bastou isto para obrigar toda a corte a rezá-lo devotamente.

O rei caiu enfermo com gravidade.

Já o acreditavam morto, quando, arrebatado no espírito diante do tribunal de Jesus Cristo, viu os demônios que lhe acusavam de todos os crimes que havia cometido.

Quando o divino Juiz já o ia condenar às penas eternas, interveio em seu favor a Santíssima Virgem.

Trouxeram, então, uma balança: em um pratinho da mesma colocaram os pecados do rei.

A Santíssima Virgem colocou no outro o rosário que Alfonso havia levado para honrá-la e os que, graças a seu exemplo, haviam recitado outras pessoas. Isto pesou mais que os pecados do rei.