terça-feira, 25 de agosto de 2020

Imperador Rodolfo de Habsburgo: em lugar de cetro, um crucifixo

Imperador Rodofo I, prefeitura de Olomuc, Rep. Checa
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








No ano de 1273, o arcebispo de Colônia sagrava na catedral de Aquisgrana o imperador Rodolfo I de Habsburgo (1218-1291).

Terminada a cerimônia, o imperador, de cetro em punho, devia dar aos príncipes a investidura de seus domínios.

Como não foi possível encontrar logo o cetro, Rodolfo, tomando o crucifixo de prata do altar, disse:

“Esta é a bandeira d’Aquele que derramou todo o seu Sangue por nós; é o sinal da Redenção, fonte de paz e de todo o direito.

“Este será também o meu cetro contra os inimigos meus e os do império.”

Esta confissão de fé causou em todos grande impressão, aumentando a veneração pelo imperador, a quem Deus concedeu um reinado próspero e afortunado sob a proteção da Cruz.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Tropa de heróis: a Guarda Suiça Pontificia

Guarda Suiça Pontificia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Carlos VII rei da França, em 1453, fez aliança com o povo helvético. O acordo foi renovado em 1474 por Luís XI, que tinha ficado admirado em Basiléia pela resistência da Suíça contra um adversário vinte vezes superior.

Luís XI alistou suíços como instrutores para o exército francês. O rei da Espanha fez a mesma coisa. Os suíços foram descritos por Guicciardini como “o nervo e a esperança de um exército”. Em 1495 o rei francês teve a vida salva graças à firmeza inabalável de sua infantaria suíça.

Os guardas suíços continuavam, entretanto, submissos às autoridades de seus cantões natais, verdadeiros proprietários destas tropas que se reservavam o direito de recolhê-las quando bem entendessem.

Os regimentos suíços eram corpos armados totalmente independentes. Tinham suas próprias regras, seus juízes e seus chefes.