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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Fidelidade ao Rei, mesmo diante da injustiça
Du Guesclin jurou a Carlos V uma fidelidade que nunca foi desmentida, mesmo depois da injustiça que o Rei cometeu em 1378, ao confiscar indevidamente a Bretanha (Du Guesclin era bretão).
Atestou brilhantemente sua fidelidade no dia seguinte à sua vitória de Cochorel, em 16 de maio de 1364, não encontrando nada mais urgente que anunciá-la a Carlos V.
O mensageiro chegou com a noticia às portas de Reims, na véspera da sagração real (19 de maio de 1364).
Também pouco antes da morte declarou:
“Eu tinha a intenção de pôr fim às guerras da França e colocar todo o Reino na obediência ao Rei... Rogo a Deus que nos dê sempre leal coragem para servir o Rei, que porá fim a estas guerras”.
E ainda, com gravidade impressionante, no leito de morte, em 1380, recomendou: “Reze por mim, meu tempo encerrou-se. Amai-vos uns aos outros. Sede boas pessoas e servi lealmente o Rei coroado’’”.
Tais foram as últimas palavras que escaparam de seus lábios agonizantes, dirigidas aos pares que choravam à sua cabeceira.
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