![]() |
A rainha Isabel a Católica |
![]() |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Muito foi escrito sobre esta soberana cujo processo de canonização está em andamento.
Seguem algumas pinceladas de sua extraordinária existência, ressaltando do seu aspecto guerreiro e espírito de cruzada, o que é possível transmitir num simples artigo.
Filha de João II, Rei de Castela, e sua segunda esposa, nasceu Isabel a 22 de abril de 1451 na pequena cidade de Madrigal das Altas Torres.
Aquela que seria a última mulher cruzada descendia, tanto pelo lado paterno quanto pelo materno, de dois reis santos e cruzados: São Luís IX, da França, e seu primo São Fernando III, de Castela.
Falecendo o pai quando sua idade era pouco mais de três anos, foi educada piedosamente pela mãe, juntamente com seu irmão menor Afonso.
“Bordava telas e casulas, costurava roupas para os pobres, aprendia a fiar como as mulheres do povo. Tecia sedas, urdia e confeccionava tapetes com assombrosa habilidade”.(1)
Aos 11 anos foi levada com Afonso por Henrique IV, seu meio-irmão, para a corte castelhana, considerada então a mais corrompida da Europa.
Na corte castelhana, dois partidos em disputa
Na corte castelhana, “a princesinha estudava música, pintura, poesia, costura e gramática. Cada dia passava muito tempo em oração pedindo a Deus que os guardasse, a ela e a Afonso, livres de todo pecado; e especialmente invocava a Bem-aventurada Virgem, São João Evangelista e o apóstolo São Tiago, patrono de Castela”.(2)