terça-feira, 10 de setembro de 2019

Carlos Magno: luz do Céu que ilumina a estrada do futuro

Carlos Magno profeta da ordem temporal cristã
Carlos Magno profeta da ordem temporal cristã
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Carlos Magno é a fórmula. Com inúmeras pessoas com quem eu fui tratando ao longo da vida, eu notei que o modo de se referirem a Carlos Magno tinha algo de profético.

Inclusive professores de História de curso secundário que pouco conheciam da vida dele e que falavam com mau-humor.

Mas, depois de dizer alguma coisa contra ele, alguma coisa os detinha e uma certa admiração lhes embargava a voz.

Eu dizia comigo: “O futuro está com esse homem, o futuro está com esse rei.”

E eu continuo nesta convicção de que Carlos Magno representa o futuro.

Quer dizer, o que significa isto?

Uma certa forma de grandeza, um certo ideal de grandeza, a convicção de que esse ideal tem um conteúdo de universalidade.

É uma grandeza que beneficia, mas também cobre a todos os povos sem exceção e que este ideal algum dia ainda ressuscitará.

Acho que há nisso algum auxílio da graça que toca a todas as pessoas que tratam do assunto Carlos Magno.

Se elas correspondem à graça, abre-se um qualquer foco de luz dentro de suas almas, mas esse foco de luz vem acompanhado de uma promessa do futuro.

Carlos Magno não é um caminho que se estancou, não é uma glória do passado que ficou parada num monumento de pedra.

Ela é uma luz que desce do Céu e que indica uma caminhada que deve continuar.

Nós devemos ter isto em vista, e que se bem que a Igreja não tenha canonizado Carlos Magno, entretanto há alguns fatos para tomar em consideração a esse respeito.

Primeiro lugar é que Carlos Magno na diocese de Aachen é considerado santo pela liturgia oficial da Igreja Católica na diocese de Aachen, que era a capital do seu império.

Carlos Magno: luz do Céu que ilumina a estrada do futuro
Carlos Magno: luz do Céu que ilumina a estrada do futuro
Essa circunstância se acentua com o fato de que realmente ele fez uma obra de um valor apostólico incomparável.

Porque a Europa do tempo dele estava apertada entre duas tenazes: de um lado os bárbaros que vinham procedentes do oriente europeu, e de outro lado os árabes que vinham procedentes do sul europeu.

Eles queriam se encontrar e ao se encontrar destruir a obra de Carlos Magno.

O que era destruir a obra de Carlos Magno?

Era destruir a religião católica na fé, nas convicções, das almas que eles iam conquistar assim pela espada.

Então o papel da espada no apostolado de Carlos Magno foi um papel fundamental. Porque se sem a espada nada se faria e se foi com o auxílio da espada que tanta coisa se fez, é preciso bem dizer que ele é o santo da espada.

Há um ponto obscuro na vida de Carlos Magno: é um casamento que ele teve com uma princesa da Lombardia.

A enormidade dos pecados que lhe são assim atribuídos depõem contra a ideia de que isto seja verdadeiro.

Porque pecados tão enormes não impedirem que uma auréola verdadeira de venerabilidade, de santidade, tivesse cercado esse homem até nossos dias, de maneira a que os revolucionários mais exacerbados, mais duros, tributam, entretanto, uma admiração a ele, lhe prestam manifestações de respeito e falam dele com respeito.

Quando satanás se levantou contra Deus porque ele soube da criação do Verbo e soube que o Verbo nasceria de Maria Santíssima, nas palavras de revolta ele disse palavras de crítica que lhe valeram o esplêndido castigo que São Miguel Arcanjo lhe impôs para todo o sempre.

Tudo isso junto me leva a ter a esperança que se descubram documentos, venham à luz fatos que provem bem que ele foi São Carlos, o Grande.

Os senhores podem imaginar a nossa alegria expondo esses documentos à consideração de um Papa que resolva canonizá-lo e nossa alegria de assistir na Basílica de São Pedro, São Carlos, o Grande, elevado à culminância dos altares.


(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos de conferência pronunciada em 16/2/94. Sem revisão do autor)




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