quarta-feira, 12 de março de 2014

Godofredo de Bouillon, primeiro rei de Jerusalém

O duque Godofredo de Bouillon dirigie o assédio
O duque Godofredo de Bouillon dirigie o assédio

Os infiéis, tomados de espanto (devido às vitórias dos francos) nada melhor acharam para fazer do que mandar uma embaixada de Ascalom, de Cesareia e de Tolemaida, a Godofredo, para saudá-lo da parte daquelas cidades.

A mensagem estava assim redigida:

“O Emir de Ascalom, o Emir de Cesareia e o Emir de Tolemaida ao Duque Godofredo e a todos os outros, saudação.

Nós te suplicamos, mui glorioso duque e muito magnífico, que, por tua vontade, nossos cidadãos possam sair para seus negócios em paz e segurança. Nós te mandamos dez bons cavalos e três boas mulas, e todos os meses te oferecemos, a título de tributo, cinco mil bizantinos”.



Vitral na basílica de Saint Denis, França, representa a Godofredo de Bouillon, protetor do Santo Sepulcro
Vitral na basílica de Saint Denis, representa a Godofredo de Bouillon,
protetor do Santo Sepulcro
O Rei de Jerusalém levou suas armas vitoriosas além do Líbano, até os muros de Damasco.

Ele fez ao mesmo tempo várias outras incursões na Arábia, de onde voltava sempre com um grande número de escravos, cavalos e camelos.

Sua fama estendia-se cada vez mais.

Comparavam-no a Judas Macabeu pelo valor; a Sansão pela força de seu braço, e a Salomão pela sabedoria de seus conselhos.

Os francos que haviam ficado com ele abençoavam seu reinado e sob sua dominação paterna eles esqueciam até sua antiga pátria.

Godofredo exalou seu último suspiro a 17 de julho, um ano depois da tomada de Jerusalém.

Alguns historiadores deram-lhe o título de rei.

Morte de Godofredo de Bouillon. Sala das Cruzadas, Versalhes.
Morte de Godofredo de Bouillon. Sala das Cruzadas, Versalhes.
Outros chamaram-no de duque cristianíssimo.

No reino que tinha fundado, ele era freqüentemente proposto como modelo aos príncipes e aos guerreiros.

Seu nome lembra ainda hoje as virtudes de tempos heróicos e deve viver entre os homens tanto quanto a lembrança das cruzadas.

Foi sepultado ao pé do Calvário.


(Fonte: Joseph-François Michaud – “História das Cruzadas”)




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